sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dieta e alimentação - mitos e verdades

 As regras gerais para quem quer perder peso não são misteriosas: alimentar-se de forma saudável, várias vezes ao dia, aprender a controlar os impulsos e praticar exercícios físicos. Porém, dúvidas sempre aparecem quando conversamos e trocamos experiências com outras pessoas sobre dietas. Para eliminar parte dessas questões, conheça sete mitos e verdades que permanecem como pulga atrás da orelha de quem está em processo de emagrecimento:

O leite desnatado tem menos cálcio em relação ao integral?
Mito. O leite desnatado indica que ele tem menos gorduras em relação ao integral. Por apresentar menor teor de gorduras, o leite desnatado apresenta menos calorias. Dessa maneira, para ter uma alimentação mais saudável, controlando a quantidade de gorduras saturadas, de colesterol e de calorias, é melhor optar pela versão desnatada.

As gorduras fornecem mais calorias ao alimento?
Verdade. Os nutrientes que fornecem calorias ao alimento são os macronutrientes. Eles são os carboidratos, proteínas e gorduras. Cada grama de carboidratos ou proteínas fornece 4 calorias. Já as gorduras apresentam, por grama, 9 calorias, sendo as mais calóricas entre o grupo.

Cem gramas de maçã podem ter a mesma quantidade de calorias que 10 gramas de chocolate?
Verdade. A maçã apresenta maior quantidade de água, o que "dilui" os nutrientes. No chocolate, os nutrientes estão mais concentrados. Portanto, é mais saudável optar por alimentos ricos em água. Eles podem ser legumes, verduras e frutas. Por serem menos calóricos, podem ser ingeridos em maior quantidade, dando a sensação de saciedade.

Comer carboidratos à noite engorda?
Mito.
As calorias dos carboidratos são iguais as das proteínas ou das gorduras e o que provoca o ganho de peso é o excesso de calorias. Por isso, os carboidratos ingeridos à noite não podem ser os culpados pelos quilinhos extras ou pela dificuldade em emagrecer, mas, sim, a quantidade deles. Por isso, aposte nos alimentos com carboidratos complexos. Eles estão presentes nos alimentos integrais (arroz, farinha, aveia), nas verduras, legumes e frutas.

Este grupo ajuda a aumentar a glicemia lentamente, fazendo com que a fome demore mais a aparecer. Também é bom evitar os alimentos ricos em carboidratos e que apresentam baixa quantidade de água, como massa, pães e bolos. 

Pular refeições é uma boa forma de emagrecer?
Mito. Quando pulamos refeições, permanecemos em jejum por muito tempo, o que pode interferir na perda de peso. No entanto, um dos problemas pode aparecer na próxima refeição, pois a fome aumenta e nos impede de sermos seletivos em nossas escolhas. Outro detalhe: o ritmo do organismo acostumado a permanecer em jejum também muda e desacelera, o que pode prejudicar a queima de calorias dos alimentos ingeridos.

Sopa de repolho e suco de limão queimam gordura e aceleram o emagrecimento?
Mito.
Todo alimento que será metabolizado pelo organismo causa um gasto energético, mas isso não causa perda de peso. Não há alimentos que queimam gorduras.
O efeito das sopas na perda de peso deve-se ao fato de serem refeições pouco calóricas. No entanto, é preciso ter cuidado: elas são alimentos de absorção muito rápida, que não saciam por completo, podendo resultar na sensação de fome antes mesmo da próxima refeição.

Comer carne vermelha é ruim para a saúde e torna mais difícil a perda de peso?
Mito. A carne vermelha é um alimento muito importante para a nossa saúde, pois contém ferro que pode ser facilmente absorvido. Não há alimento ruim, há dieta mal feita.

Por isso, ao comer carne, é preciso se atentar à quantidade de gordura de cada alimento. Prefira as carnes mais magras. As que contém muita gordura tendem a ser muito calóricas e podem interferir no mau colesterol (LDL).

A importância da leitura

 

A importância da leitura na vida do ser humano

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.

Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos, através da leitura rotineira tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente.

Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler, talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz.

Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a leitura que proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, “o verbo ler não suporta o imperativo”.

Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler.

Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável.
A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.

Fonte: Brasil Escola - Colégio Santa Maria

Paradoxo de Fermi


O paradoxo de Fermi é uma contradição aparente entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências para, ou contato com, tais civilizações.
A idade extrema do universo e seu vasto número de estrelas sugerem que, se a Terra for típica, a vida extraterrestre deveria ser comum.

Discutindo essa idéia com colegas durante um almoço em 1950, o físico Enrico Fermi perguntou: "Onde estão eles?" (alternativamente, "Onde está todo mundo?")

Fermi questionou por que, se uma multitude de civilizações extraterrestres adiantadas existem na Via Láctea, evidências como espaçonaves ou sondas não são vistas ?

Um exame mais detalhado das implicações deste tópico começou com um artigo de Michael H. Hart em 1975, no que é, as vezes, referenciado como paradoxo Fermi-Hart.

Outra questão relacionada com isso é o Grande Silêncio — mesmo se a viagem é difícil, se a vida é comum, por que não detectamos suas transmissões de rádio?

Houve tentativas de resolver o paradoxo de Fermi tentando-se localizar evidências de civilizações extraterrestres, bem como propostas de que tal vida poderia existir sem conhecimento humano.

Argumentos contrários sugerem que a vida inteligente extraterrestre não existe, ou ocorre tão raramente que os humanos dificilmente farão contato com ela.

A partir de Hart, muito esforço foi feito no desenvolvimento de teorias científicas, e modelos possíveis de vida extraterrestre e o paradoxo de Fermi tornaram-se um ponto de referência teórico em muitos dos trabalhos resultantes.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Big Bang

O Prêmio Nobel de física de 2006 foi concedido a uma dupla de pesquisadores americanos, John Mather e George Smoot, por sua contribuição em comprovar a teoria do Big Bang sobre a formação do Universo.

Para conhecer a teoria do Big Bang, devem-se conhecer previamente alguns conceitos.

Efeito Doppler

Em 1842, Christian Doppler descobriu que, quando um corpo luminoso (ou sonoro) se aproxima de um observador, o comprimento de onda da luz emitida por ele diminui e, inversamente, aumenta, quando ele estiver se afastando.

Esse efeito ficou conhecido como efeito Doppler.

No nosso cotidiano, podemos observá-lo. Quando um carro se aproxima de nós, buzinando, percebemos o som mais agudo (maior freqüência). Quando ele se afasta, o som se torna mais grave.

No caso dos corpos estelares, esta mudança de freqüência se dá na luz emitida pelos corpos se afastando, que tende para o vermelho.

Velocidade das galáxias
Em 1929, o astrônomo Edwin Powell Hubble - trabalhando no telescópio Hale do Palomar Observatory (que, durante muitos anos, foi o maior do mundo) - descobriu que as chamadas nebulosas nada mais eram que galáxias distantes.
Mais tarde, usando o efeito Doppler, provou-se que, além de estarem fora da nossa galáxia (a Via Láctea) estavam se afastando a velocidades muito grandes.

Teoria do Big Bang
Ora, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas estavam mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto que se concentrassem em um único ponto no início dos tempos?

Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial foi uma explosão, a uma temperatura altíssima. O Universo começou a se expandir e a esfriar.

Na verdade, essa idéia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre e cosmólogo belga Georges Lamaître, para quem o Universo teria tido um início repentino.

A dilatação do Universo foi colocada em uma progressão aritmética por Edwin Powell Hubble, que descobriu a razão de seu crescimento, chamada de constante de Hubble.

Com o conhecimento da lei de crescimento e sua razão, conseguiu-se estimar a idade do universo (provavelmente entre 8 e 12 bilhões de anos).

Microondas espaciais
Atribui-se a Arno Penzias e Robert Wilson, dos Laboratórios Bell, em New Jersey, EUA, a detecção, por acidente, da radiação cósmica de fundo, em 1964.
Estudando interferências em comunicações, eles descobriram uma interferência que eram microondas vindas do espaço.

Esta descoberta reforçou a teoria do Big Bang, pois, a propagação desse chamado ruído de fundo se dava em todas as direções e obedecia a constante de Hubble.

Outras descobertas começaram a ser feitas, reforçando cada vez mais a teoria.
A medida de elementos químicos leves (hidrogênio e hélio) também mostra as transformações cósmicas.

Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos apresentados prêmios Nobel de 2006.

Novas considerações do cientista russo George Gamov sobre o instante zero propõem que naquele momento a matéria começou a predominar em relação à antimatéria.

Mais contribuições deverão surgir num futuro próximo e acabar provando ou refutando essa teoria. É assim que a ciência se faz.

Carlos Campagner -  engenheiro mecânico, mestre , professor de pós-graduação, consultor de informática e autor do livro: Física no Cotidiano.

Conhecimento (vídeo)

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Conhecimento

Isaac Asimov
"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. "